sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Estratégia no "quintal" da Europa

Não pretendendo ser de todo depreciativo com a expressão "quintal" da Europa, (é porém adequada em relação à região onde se insere o Kosovo tal como o é para a América Latina em relação aos EUA), venho desta feita constatar o interessante jogo estratégico no qual a questão da independência do Kosovo está envolvida, onde, conforme constata o Público:

"A declaração unilateral de independência por parte do governo de Pristina (onde a minoria sérvia não está representada) já recebeu o aval implícito da União Europeia e dos EUA depois do fracasso das negociações entre albaneses e sérvios, confirmado no final de 2007. Contudo, a iniciativa continua a merecer a firme oposição da Sérvia, que conta com o apoio da Rússia, apesar das contrapartidas já oferecidas por Bruxelas."

P.S. - É neste tipo de jogos que os modelos da Teoria dos Jogos têm um potencial de explicação que ultrapassa o interpretativismo, partindo da acepção de que se encara o Estado numa lógica de actor racional e unitário. Seria necessário pegar num modelo já existente, adaptá-lo ao jogo em análise, colocar as diversas variáveis e calcular os vários resultados possíveis e probabilidades de serem alcançados.

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